segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Gente de cá, Gente de lá

Sobre o velho clichê Ano Novo, Vida Nova.

Dois mil e nove anos depois de Cristo é um ano que chegou com cara de esperança; com cara de novidade. Para mim, para você, para todo mundo.

Ano Internacional da Astronomia (você sabia?), que se traduz no conceito de "transmitir o entusiasmo pela descoberta pessoal, o prazer de partilhar conhecimento sobre o Universo e o nosso lugar nele e a importância da cultura científica"1. Assim também Obama chega à Presidência, com clima de renovação, com espírito limpo, com olhos abertos para o futuro. Uma nova era, um novo tempo que começa, inclusive para mim. Esse ano tem cheiro de novidade, de mudanças, de descobertas. Muita água pra rolar debaixo dessa ponte.

Com olhos abertos para o Futuro, mas com um rabo de olho para o Passado, hoje andei refletindo sobre a gente de todo o mundo que faz parte do meu mundo.

Dois mil e nove anos depois de Cristo, mas modestos vinte e três anos - quaaaaase vinte e quatro - depois do meu singelo nascimento, vejo quanta gente passou por aqui e acolá.

Amigos, namorados, ficantes, colegas de estudo, colegas de serviço, amigos de balada, gente que passou um dia ou dois, gente que fez sentido, gente que não fez. Gente que sobressaiu, gente que me marcou, gente de todo tipo. Gente alta, baixa, magra, gorda, careca, cabeluda. Personalidades variadas, todo tipo de signo humano.

Alguns amigos ficaram mais próximos, outros, mais distantes. A vida foi levando cada um para o seu canto, para a sua própria história, para o destino que lhes era atribuído.

Mas para dizer a verdade, eu amo gente demais nessa vida.

Tenho amor - amor mesmo - pelas pessoas que se encarregaram de formar o projeto de gente que eu sou hoje. Amei cada uma dessas pessoas quando as conheci e continuei amando todas elas, mesmo que à distância. Mesmo que eu não lhe veja sempre, que eu não tenha mais o seu número de telefone, que não lhe deseje feliz ano novo a cada começo. Eu tenho amor àqueles que fizeram parte da minha existência. Sou grata.

Um comentário que me fez ver por outro ângulo, um período que dividi com alguém, uma balada que foi única, o conhecimento que me foi transmitido, a partilha de vida - detalhes somados. Partilhei momentos da minha vida com muita gente, gente de cá e gente de lá. Gente que faz sentido no meu coração. Cada qual no seu canto, na sua direção, no seu próprio mundo, vocês fazem parte do meu também.

Mesmo que você não saiba, eu amo você. Obrigada.
E Felicidades no ano da esperança.
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